segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A fome



As pupilas dilatam-se
E no corpo aumenta a febre,
O rosto encontra-se pálido
E no peito o ódio ferve.
Os braços e pernas
Reagem em tremor!
Um movimento se inflama
Com imenso furor!
Já o odor impregna-se
Na superfície da pele
E eu já nem me incomodo
Pois já sei que é o verme,
Que no frescor dos meus órgãos
Tudo consome
Ao se sentir acuado
Pelo fantasma da fome.


(Catarse Metanóica)  

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