O sopro de vida segue
O alento de morte,
E a cada investida
A dor pujante é mais forte.
A fera em nós reprimida
Segue em coletiva
No além a pairar.
Fantasmas, miasmas da vida
Ao alento de morte
No além estagnar.
Uma nova atitude de vida
Urgente saída,
Humanidade a salvar.
Silente seguindo o caminho,
Desértico e sozinho
Só o Amor a guiar.
Pois toda postura tomada
Pelo Eu na estrada
Desastre trará.
Mas calando todo burburinho
Existente no caminho
Poderá escutar:
-Onde a luz um dia brilhou,
Certamente, permanente,
Voltará a brilhar.
(Cátarse metanoica)
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