A síntese empírica em nós
É como um cão de guarda,
Que a todo o momento
Rompe com horrenda voz
Os planos de uma livre cavalgada.
Castrando-nos em
Movimentos circulares
Que não levam a nada,
Em recomeços intermitentes
De novas velhas jornadas.
É preciso que ouça somente
A voz que soa profunda e opaca,
Que quando ouvida
É como um grito demente
De um saber entorpecido
Da alma agrilhoada.
(Cátarse metanoica)
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