quinta-feira, 31 de maio de 2012

Do berço ao túmulo


Em todos os cansativos dias
Dessa morte vivente
Somos arrastados por
Infindas torrentes,
Que nos lançam,
De um lado a outro,
De forma intermitente.
Eis o Jordão* da vida
Em nós presente...
Que crepitante no andante
Segue sorrateiramente
Envolvente em bazófia, prosápia,
Do berço ao túmulo
Com orgulho ardente.



*Representa a empírica e sensorial corrente sanguínea da humanidade, que nos atrela à força das circunstâncias, movendo ações efêmeras sob bases relativas e coercitivas.   

(Catarse Metanóica)

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