Um dia, a consciência humana,
Resolveu abandonar a sua casca
Para dar uma volta.
E girou perambulando estonteada
Comendo das vinhas de outras hortas.
Trancou assim a própria porta
Com sete senhas esquecidas,
E hoje se encontra aprisionada
Nesta torpe vida,
Enquanto perambula “vazia”
A sua casa morta.
(Catarse metanoica)
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