Pisando nos ossos
De um caminho tortuoso,
Na largura das portas
Que disseminam o sufoco,
Na bastarda esperança
Que já nascera perdida
E rodeada de pedras
Pela descrença na vida.
Vou pisando e atropelando
Tudo pelo mundo,
Sem vínculos e sem rancor
No país dos furibundos,
Lutando para manter
Etéricas pálpebras suspensas,
E com unhas e dentes segurando
O que no mundo é visto
Com indiferença.
(Catarse metanoica)
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