O fatalítico olhar carnal,
Escava, afunda e se enterra.
Mergulhando
E perdendo-se na matéria,
Contemplando
A própria morte sofrida.
E mais nada vê,
E mais nada enxerga,
Contentando-se apenas
Com a sua selva de pedra,
Movendo-se na tosca
Torpedez estarrecida...
Dos pedregosos reflexos
Quiméricos da vida.
(Catarse metanoica)
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